Nesse post vamos falar um pouco do surgimento da propaganda no Brasil até os dias de hoje.
Estamos em 1800, era do tempo do Príncipe Regente, funda-se um jornal, que dava início à imprensa brasileira e nele, a Gazeta do Rio de Janeiro publicava o primeiro anúncio, que era de móveis.
Em 1821, o Diário do Rio de Janeiro se apresenta como jornal do anúncio.
As formas de propaganda começavam a variar, mas o sentido da mensagem continuava o mesmo. Não havia a preocupação com o texto, e em boa parte os anúncios não tinham título, ou dava simplesmente a menção do produto: charutos, fazenda, peixe, fogão, melancias. Após o nome da mercadoria e o nome do anúncio, os títulos mais freqüentes eram: atenção, muita atenção!
A partir de meados do século passado, os classificados vão mudando. Ganham vinhetas de ilustração, crescem no tamanho, no espaçamento necessário à composição de qualidades ou versos de metro mais longo, a rima entra em nossa propaganda com uma constância que se iria tornar definitiva.
Por volta de 1875, surgiram os primeiros anúncios ilustrados.
Em 1898, há o aparecimento de "O Mercúrio", primeiro como jornal trimestral, depois diário, dando início à propaganda comercial.
Começando com os classificados até grandes anúncios com ilustrações, o ano de 1900 muda a tônica da imprensa para as revistas.
Ao que tudo indica, os poetas foram os nossos free- lancers de redação. Nossa primeira agência, a paulista Castaldi & Bennaton é de 1913 ou 1914, e logo, se transforma em A Eclética.
Finda a guerra, tínhamos cinco agências funcionando em São Paulo: A Eclética, a Pettinati, a Edanée, a de Valentim Harris, e a de Pedro Didier e Antônio Vaudagnoti.
Pulando para os anos de 1960-1970 a criatividade ganha grande ênfase.
A partir daí, temos algumas conseqüências como: integração dos setores criativos nas agências, preponderância do homem de conceito, em particular aquele que pode realizar as idéias nos formatos das diferentes mídias, importância crescente do pessoal de criação, e a correspondente perda de substância do contato, entre outros.
Nessa mesma época acontece a Fusão de agências. Pequenas agências uniram forças para uma presença maior, para melhores condições de concorrência.
P.S.:
Na pré- história publicitária do Brasil não se ensinava propaganda. Aprendia- se. Uma espécie de geração espontânea de publicitários deve ter ocorrido em 1824 quando um francês, de nome Pierre Plancher, instituiu o sistema de anúncios classificados em suas duas publicações cariocas.
Fonte: http://www.innovadora.hpg.ig.com.br/histprop.htm acessado 04/04/2011 as 10h30min.